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  • Foto do escritorBruna Zimmermann

TERAPIA DE CASAL

SEU RELACIONAMENTO ESTÁ PRECISANDO DE TERAPIA?


Para quem é a terapia de casal? É importante começar dizendo que ela abarca o atendimento de diversas relações, cujos arranjos podem ser dos mais variados, seja a parceria casada de papel passado ou não, morando na mesma casa ou não, mono ou poligâmica, numa relação virtual ou à distância, homossexual, heterossexual, bissexual, com um parceiro, dois ou três ou mais etc. São infinitas as possibilidades, e por isso, o que importa realmente é se você está vivenciando uma relação saudável e está satisfeito com o bem-estar que ela traz. Você está?

 

Na terapia de casal não se trabalha com os parceiros individualmente, mas sim com o que eles são juntos. A terapia é um espaço para compreender qual o melhor caminho para manter ou resgatar a qualidade na dinâmica dessa relação. Por isso é muito importante que todas as partes estejam de acordo em iniciar o processo.

 

Pela minha experiência, percebo que um dos principais momentos de começar é quando a parceria está com problemas na comunicação, e com isso, o diálogo acaba ou se torna ineficaz. Muitas vezes, este é o fator que pode desencadear diversos outros conflitos. A trava na comunicação pode estar relacionada a dificuldades como: divisão de tarefas domésticas, expor/ou falar de sentimentos, mudanças em relação ao desejo, falta de empatia, a presença de comportamentos abusivos, chegada ou saída de filhos, novas configurações e modelos de relacionamento (aberto, trisal, poliamoroso), questões sexuais, segredos, traições etc.


Além disso, ao contrário do que muitos podem fantasiar, a terapia não cumpre o objetivo de manter intacto o compromisso do relacionamento tal como ele é. Muitas vezes há possibilidade de uma reconciliação saudável, com novas dinâmicas e comprometimentos, ou até, com a construção de novos formatos. Porém a questão do término também pode vir a ser um caminho de trabalho, porque a terapia tem o objetivo de chegar ao bem-estar comum, independente do desfecho.

 

Como terapeuta, meu papel não é ditar o que cada um precisa fazer, mas trabalhar como facilitadora nesse processo de comunicação, explorando e intervindo em assuntos que venham a ser necessários. Por cada relacionamento ser único, as maneiras de abordar também o são – não tem receita de bolo.

 


Agradeço a cada uma dessas parcerias que me ensinam a cada atendimento, e agradeço imensamente a coragem e a entrega de coração aberto para que a terapia aconteça. Ela é um momento de muitas ressignificações, é tempo de parar e olhar para si e para quem está ao lado. Olhar para a escolha que foi feita no passado, reavaliá-la no presente e descobrir se há um caminho futuro.

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